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UFTM participa de Encontro Comemorativo do Dia Nacional da Adoção

Publicado: Sexta, 12 de Maio de 2017, 07h05


Os cursos de Psicologia e Serviço Social da UFTM participam do 8º Encontro Comemorativo do Dia Nacional de Adoção, a ser realizado no dia 25 de maio, às 19 horas, no auditório Cecília Palmério, no Campus da Uniube, no Centro de Uberaba. O evento é anualmente organizado pelo Grupo de Apoio à Adoção de Uberaba – GRAAU e pelo Grupo Interinstitucional Pró-adoção - Gipa, do qual a UFTM participa por meio de projeto de extensão universitária.

Neste ano, a proposta é falar sobre as mães que entregam seus filhos em adoção ou os têm encaminhado por decisão judicial. O tema “A entrega do filho para adoção: amor, dilemas e responsabilidades” será discutido com a participação da psicóloga do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro - TJRJ, Eliana Bayer Knopman,  da presidente do GRAAU, Jussara Marra da Cruz Tuma e da professora do curso de Serviço Social da UFTM, Claudia Helena Julião.

Para a professora Claudia, é relevante trazer esse debate para as famílias que desejam iniciar o processo de adoção, para as que já estão habilitadas, para quem já adotou, para os profissionais da rede de atendimento, especialmente os de serviços públicos na área da assistência social e da saúde, conselhos tutelares, entidades socioassistenciais e serviços religiosos. “A entrega do filho em adoção é um direito garantido legalmente às mulheres, porém muitas vezes, infelizmente, a falta de informação faz com que muitas pessoas criminalizem esta decisão, a qual pode, em muitos momentos, ser reconhecida como importante demonstração de afeto e responsabilidade. O medo, o preconceito, o julgamento e a resistência em buscar o judiciário podem acarretar atitudes graves de abandono ou de entregas ilegais, contribuindo para situações que geram riscos, sofrimento e incertezas”, explicou.

O Encontro visa levar informações sobre conceitos legais, sociais e psicológicos capazes e, assim, construir na comunidade uma cultura pautada em atitude adotiva, acolhedora e responsável que considere como prioridade a proteção da criança, respeitando sua origem. “A compreensão deste contexto, o respeito às diferenças e o conhecimento das histórias que marcam a vida das crianças que estão nas instituições de acolhimento e daquelas que são adotadas é fundamental para o fortalecimento da adoção como direito fundamental à convivência familiar e comunitária”, concluiu Claudia.

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