Docente da UFTM publica artigo sobre educação e geoturismo em parceria com professor de universidade espanhola
O artigo intitulado “Educación patrimonial y geoturismo: estudio comparativo de prácticas educativas en geositios de Brasil y España”, de autoria do professor Daniel Fernando Bovolenta Ovigli, do Departamento em Educação em Ciências, Matemática e Tecnologias – DECMT/UFTM, em parceria com o professor catedrático da Universidad de Huelva – UHU (Espanha) José María Cuenca-López, foi publicado na Revista Brasileira de Ecoturismo. O periódico é uma publicação eletrônica trimestral do Programa de Pós-Graduação em Ecoturismo e Conservação (PPGEC) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), e da Cátedra Sustentabilidade e Visões de Futuro - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O artigo é referente a uma estância de estudos que o professor Daniel realizou na Espanha, na Universidad de Huelva (UHU), e que tem relação com o Geoparque.
A origem do artigo
De acordo com Daniel, uma das abordagens da educação é a sensibilização para a preservação do patrimônio, o que envolve aprender sobre práticas educativas por e para o patrimônio natural em geossítios, por exemplo, para compreender como ocorre o processo de educação patrimonial. “Este artigo, em particular, enfoca estes geossítios que estão localizados em diferentes países e biomas e que se apresentam como atrativos turísticos em seus territórios: o Distrito Rural de Peirópolis, localizado no município de Uberaba, em Minas Gerais, Brasil, e a Área Natural Marismas del Odiel, no município de Huelva, na província do mesmo nome, na Andaluzia, Espanha. Para isso, ambos os espaços indicados foram analisados utilizando uma metodologia qualitativa de observação e registro de dados”, explicou o docente da UFTM.
O objetivo consistiu em aproximar referências e práticas de educação patrimonial e geoturismo fora do Brasil, portanto ambos os sítios são muito diferentes em termos do que está sendo conservado. Nesta perspectiva considerou-se que o território não é apenas o conjunto de sistemas naturais e sistemas de coisas sobrepostas. Deve ser entendido como o território utilizado, e não como o território em si, que se processa como o “solo” mais a identidade. “Procuramos caracterizar as duas exposições e suas possíveis práticas educativas e especificar a abordagem didática que possuem. Busca, portanto, construir conhecimentos sistematizados sobre as ações educativas desenvolvidas nesses espaços. O incentivo à realização deste trabalho consiste em abordar, de forma estruturada, um estudo sobre os geossítios pertencentes aos dois países e os temas que são específicos de cada território, aspirando um contributo acadêmico e científico para a educação patrimonial presente nestes espaços”, destacou Daniel.
Acesse o artigo publicado na revista: https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/15639
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