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Engenharia Civil

UFTM: sua profissão aqui - Engenharia Civil

Publicado: Quinta, 07 de Dezembro de 2023, 19h30

O curso de Engenharia Civil do Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas - ICTE da UFTM, atualmente com a oferta de 52 vagas anuais e com duração de 10 semestres letivos, iniciou suas atividades no ano de 2010. Com dezenas de docentes, trabalhando  entre componentes curriculares específicos ou de ciclo comum, o curso tem levado ao mercado de trabalho profissionais com ampla capacidade de atuação.

Há mais de 30 anos atuando no magistério da educação superior, docente na UFTM desde 2010, o professor Luiz Humberto Camilo trabalha no curso de Engenharia Civil com os componentes curriculares Teoria das estruturas I e II; Estruturas de concreto armado I e II; Estágio supervisionado; e com Trabalho de Conclusão de Curso.

Com mestrado em Engenharia de Estruturas, finalizado em 1991 na Universidade de São Paulo (USP), campus São Carlos, lembra também experiências adquiridas e marcantes obtidas no curso de graduação em Engenharia Civil, no qual se formou em 1986, na FIUBE, hoje Universidade de Uberaba, sobretudo relacionadas ao período de estágio, que realizou em um escritório de cálculo estrutural em concreto armado, o que possibilitou a ele adquirir experiências relevantes sobre as etapas de desenvolvimento de projetos estruturais em concreto armado, principalmente, em edifícios de andares múltiplos, utilizando-se o emprego de softwares, “nesse período, foi possível entrar em contato com vários projetistas da área, possibilitando estabelecer um círculo de amizade profissional que muito me ajudou ao longo da vida profissional”, destacou.


Foto: Professor Luiz Humberto Camilo - Engenharia Civil/UFTM

Professor Camilo, muito articulado com o campo profissional do curso, afirmou que o curso de Engenharia Civil fornece a formação teórica e prática necessária para que o egresso possa trabalhar em praticamente todas as áreas da Engenharia Civil, entre elas, elaboração de projetos estruturais, empregando diversos materiais, como, por exemplo, concretos armado e protendido, madeira e metálica; projetos hidrossanitários, transportes, elétricos de baixa tensão, levantamento topográfico e projeto arquitetônico, possibilitando o acompanhamento e a execução de obras civis, elaboração de orçamentos e planejamento de obras em geral.

Quanto ao mercado de trabalho, professor Camilo salientou que está carente de bons profissionais que possuam experiências tanto teóricas quanto práticas, engenheiros civis que dominem as habilidades e as competências de tomada de decisões rápidas e assertivas, que saibam se relacionar com os demais profissionais de outras áreas afins, dominem as ferramentas computacionais e tenham iniciativas, “para aqueles que dominam essas habilidades e competências, não falta campo de trabalho”, frisou.


Foto: Professor Luiz Humberto Camilo na obra do Heliponto do HC-UFTM/Uberaba MG, cujo cálculo estrutural foi de sua autoria.

Gostar da profissão; dominar conceitos básicos de matemática, física, informática e português; dedicar-se aos estudos; ser responsável com as suas obrigações; interagir com colegas e docentes do curso, estabelecendo um círculo de amizade profissional; ser empreendedor; ser capaz de trabalhar em equipe; inovar e tomar decisões rápidas e assertivas estão entre as características necessárias, segundo o professor Camilo, para ser um engenheiro civil pleno.

“O Curso de Engenharia Civil do ICTE/UFTM conta com excelentes docentes com larga experiência tanto profissional quanto acadêmica. Temos vários egressos que fizeram ou estão cursando os melhores cursos de pós-graduação do país; outros montaram as suas próprias empresas, seja na área de projetos, seja na execução de obras. Há relatos de ex-alunos que buscam recém-formados em nosso curso para trabalharem com eles, devido à sólida formação acadêmica dos nossos discentes”, concluiu o professor Camilo.

Natural da cidade de Uberaba, a discente Maria Gabriela de Souza e Paula ingressou no curso de Engenharia Civil em 2019 e está atualmente no 10º período. Maria Gabriela afirma que escolheu o curso, inicialmente, por uma facilidade na área de exatas e por influência do pai: “assim como todo estudante de ensino médio que não sabe ao certo qual curso fazer, eu não fui diferente. Desde que eu me entendo por gente eu sou apaixonada e tive muita facilidade com todas as matérias de exatas e sempre fui fascinada por construções e em saber como eram feitas, como aquelas estruturas estavam ali ‘de pé’, mas mesmo assim não foi o suficiente para achar que eu deveria fazer engenharia. Essa ideia partiu do meu pai, que sempre enxergou que eu tinha que fazer engenharia porque era o meu perfil e foi só então quando ele conversou isso comigo que eu comecei a pensar que tudo isso era verdade e, então, em um único dia eu parei e pensei ‘tenho mesmo que fazer engenharia’ e não sei como, mas lá no fundo eu sabia que tinha que ser engenharia civil e, desde então, eu me sinto realizada. A cada dia que passa eu sei que foi a melhor escolha que eu fiz, sou apaixonada pelo curso e pela profissão”, externou.


Foto: Discente Maria Gabriela de Souza e Paula, curso de Engenharia Civil/UFTM, em aula prática sobre saneamento, ICTE/UFTM

Maria Gabriela tem realizado estágio atualmente em uma empresa uberabense da área  de projetos,  cujo diferencial é o emprego da metodologia BIM e a utilização do software Revit. “A minha atuação é no setor predial, faço modelagem de projetos arquitetônicos, executo projetos hidrossanitários, elétrico e de gás, mas na empresa existem outros setores como topografia e infraestrutura”, destacou, afirmando ainda que ficou sabendo do campo de estágio por meio da rede social LinkedIn e por um grupo de alunos de Engenharia Civil da UFTM.

Quanto às experiências profissionais obtidas por meio do estágio, Maria Gabriela, que realizou estágio anteriormente em outras quatro empresas, reconheceu a oportunidade, uma vez que aprendeu sobre obras públicas, licitação, logística, projetos prediais, entre outros conhecimentos, sempre relacionando a teoria com a prática, “essas oportunidades que eu tive foram de grande valia para mim porque foram essenciais para me auxiliarem na tomada de decisão da área que eu pretendo atuar no futuro que é a área de projetos”, explicou.

Com grande expectativa para a conclusão do curso no final do 2º semestre letivo de 2023, Maria Gabriela idealiza ser engenheira civil em setor de projetos prediais, pretendendo cursar especializações na área de estruturas e, dessa forma, tornar-se uma referência como engenheira calculista.

Para quem está pensando em cursar Engenharia Civil, o primeiro apontamento que ela faz é não se prender ao senso comum que a maioria das pessoas tem do curso, acreditando que o engenheiro civil faz ou tem que trabalhar apenas em obras de casa ou prédio, chamando a atenção para o fato de que a profissão é bem mais ampla, com várias áreas e possibilidades, “a Engenharia Civil é um curso apaixonante e ela tem espaço para pessoas de diferentes perfis, seja você comunicativo ou não, bom de cálculo ou não, em alguma área você vai se identificar e, quando você se encontra nessa área, a sensação é incrível. Então, se você lá no fundo já pensou em fazer, mas tem algum medo, faça, vai dar tudo certo”, finalizou.

 

Fotos:  créditos/participantes

Este texto constitui parte do projeto de ensino “UFTM: sua profissão aqui”, desenvolvido pela Divisão de Apoio ao Ensino -  DAEN/DGE/PROENS, contando com parceria do Cefores e da Comunicação Social/UFTM. Mais informações podem ser consultadas pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

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